chegamos a casa e queremos escrever..
Queremos por na ponta dos dedos o que nos vai na mente, ou na alma.. ou se calhar, se por acaso tivermos a chave, o coração...
E é quando descobrimos que não temos acesso a nada disso..
Que o que nos vai na mente, é (i)lógico demais para sair de lá..
E o que nos vai na alma.. bem.. suponho que seja (apenas) demasiado intimo..
Quanto ao que nos vai no coração.. Não somos nós que temos a chave...
Gostava imenso de chegar cá, e contar o que me passeia pela mente.. mas o tico e o teco abanam a cabeça e dizem que não é noite de contar estórias.
Sigo para a alma, e ela diz que tudo o que lá está passa pelo coração.. e visto que não sou eu que tenho a chave, bem... não tenho nada para contar..
Aliás tenho.. mas não sei como..
Limito-me a ouvir as mesmas musicas dia após dia.
Limito-me a tentar resumir-me à minha insignificância..
Limito-me a tentar compreender o que me rodeia..
Não consigo alcançar nenhum objectivo..
Só queria que me iluminassem..
Limito-me.. acho q o problema está em limitar-me..
Limito-me a tentar resumir-me à minha insignificância..
Limito-me a tentar compreender o que me rodeia..
Não consigo alcançar nenhum objectivo..
Só queria que me iluminassem..
Limito-me.. acho q o problema está em limitar-me..
Um dia...
chegamos a casa.. E não conseguimos cumprir os nossos objectivos.
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