Lá voltaste a puxar para ti o lençol
Como que a privar meus sonhos do último raio de sol
Amigos são sobras do tempo
Que enrolam seu tempo à espera de ver
O que não existe acontecer
Mas teimas em riscar o fim do meu chão
Nunca medes a distância
Dos passos à razão
Meus votos são claros na forma
Desejo-te o mesmo que guardo p'ra mim
E o que não existe não tem fim
É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer é procurar
Não vai doer mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir
Mas quem te ouviu falar
Pensou tudo vai bem
Só que alguém vestiu a pele
Que nunca serve a ninguém
E a dúvida está do meu lado
Mas eu não consigo olhá-la e achar
Ser esse lado em que ela deve estar
Erguemos um grande castelo
Mas não nos lembramos bem para quê
E é essa é a verdade que se vê
É só dizer e volto a mergulhar
Voltar a ler não é morrer é procurar
Não vai der mais do que andar assim a fugir
Deixa-te entrar para tentar ou destruir
Mas sem fingir
Sem fingir
Sem desistir
Clã com Manuel Cruz
2 comentários:
Essa foto faz-me lembrar o Ubunto não sei porquê! :P
Não conhecia a musica, normalmente se tem o Manuel Cruz é bom! ;)
Não sabia que tinhas este blog, cara senhora :)
beijitos *****
assinado: o perdido de leganés
PS: Ahah, o ubuntu! Bem visto!
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