Quando a nossa vida não está à nossa espera ao virar da próxima esquina, são tantas as voltas que damos ao quarteirão à procura daquilo que nos define que acabamos por nos perder no mapa das vidas que nos rodeiam. Um gigantesco atlas emocional em que desenhamos as nossas próprias decisões e em que a viagem ao centro histórico de nós mesmos acaba sempre num beco sem saída. Seja qual for a rota que seguirmos, uma estrela polar é essencial para nos mantermos atentos ao ponto cardeal mais alto: a projecção das nossas vontades. E quando nem uma bússola nos ajuda a ir ao seu encontro, sentamo-nos com um ar pateticamente exausto no rossio mais caminhado onde toda a gente nos vê, mas ninguém nos pega pela mão e nos diz “eu fico contigo”.
Não fui eu que escrevi,
mas os desenhos nesta tela,
bem que me recordam de mim.
mas os desenhos nesta tela,
bem que me recordam de mim.
2 comentários:
Eu conheço isto... :)
É da minha autoria. :)
http://amagodaalma.blogspot.com/2007/06/bem-vindos-ao-deserto.html
Enviar um comentário