É engraçado como às vezes as teclas atraem os meus dedos tal como um iman e quando dou por mim estou a escrever aqui. Nem sempre são apenas teclas, e nem sempre é escrever. Mas é giro como aparece do nada estava vontade imesuravel e incontrolavel de passar para um papel (ou um editor de mensagens neste caso) seja lá o que for.
É certo que me apetece escrever, até aí já eu dei conta, mas parece quase inacreditável a parte de que não sei o que quero dizer.
Apago palavras atrás de palavras, e chego mesmo a tentar guardar o computador e fazer outra coisa qualquer, mas não consigo, não me apetece. E perante tal impossibilidade inexplicável que não tem mãos, não é sequer visivel, mas existe continuo sentada em frente ao portatil a escrever.
Sinto-me como que amarrada ao teclado, escrevo palavras com nexo, e frases sem nenhum sentido, apenas porque neste momento quem manda são os meus dedos. Apenas porque neste momento não há força de vontade que consiga afastar os meus dedos de uma tecla mais do que pelo tempo necessário para passar para outra tecla.
Não compreendo isto a 100%, mas sempre fui assim. Sempre que quero escrever, sinto-me impulsionada por uma vontade que vem de algures dentro de mim, mas apesar disso não a reconheço como minha, não está ali para eu usar quando quero, apenas quando ela quer. Sou escrava dela, satisfaço-lhe todos os desejos, fiel serva de não sei o que. Pergunto-me se isto será uma anomalia minha, um defeito de fabrico, talvez aquela vez que bati com a cabeça contra um degrau de cimento e consequentemente a rachei terá afectado o meu cerebro e me terá deixado assim, ou se sempre assim fui.
Será que sempre assim serei, será que esta dona de mim, que eu desconheço, e pra vos ser sincera nem sempre me reconheço quando escrevo, por vezes leio coisas por mim escritas, que me recordo de escrever, recordo até a linha de pensamentos, mas não me parece escrito por mim. Parece que foi outra pessoa qualquer. Terei eu dupla personalidade, ou simplesmente perdido o manual de instruções? Seremos todos assim? Ou.. Enfim, tal como vos disse anteriormente, sou como sou. E tenho orgulho no que me tornei, apesar de todos os parafusos soltos e/ou excentricidades :p Gosto de ser assim.
Tenho os meus quês. Mas mal de quem não os tem. Mal de quem os perdeu ou propositadamente os deixou ao longo do percurso do crescimento. São os meus quês/parafusos soltos/excentricidades que me definem. Sem eles eu era mais um.
E numa sociedade que toda a gente copia toda a gente, gosto de não ser mais um. Gosto de me destacar. Não vou ser arrogante e presunçosa e assumir que sou especial, apesar de que para algumas pessoas talvez seja mas não é essa a questão, sou diferente simplesmente. Sou eu.
Ao longo dos tempos sempre me deram definições curiosas, associaram-me a musicas e a mais diversas coisas, gostei de algumas e concordei com outras, ligeiramente ofendida c umas tb.
Gostei da caixinha de surpresas (claro que assumi q era pela positiva), mas a parte de s lembrarem logo d acrescentar que caixinha de surpresas não era mais a Caixa d Pandora não foi assim tão giro. ;p
Adorei quando me disseram q eu era uma incognita. Um simples ponto de interrogação. Pelas minhas atitudes (não se estavam a referir às más, mas acho que podemos aplicar também), que quase sempre são imprevisiveis (apesar d discordar desta ultima parte).
Gostei do mau feitio, apenas porque vinha de quem vinha e porque quem mo costumava dizer, nunca o disse uma unica vez que não me deixasse a sorrir. Não sei se era por de facto terem razão, se pela maneira que o diziam. Sei que nem todos, ao pronunciarem tais palavras dirigidas a mim, conseguem o mesmo efeito.
Adorei a do grilo falante. :)
Os olhares de cadelinha arrependida também foi outra saida fantastica, ainda tenho que descobrir como fazia esse olhar, é capaz d ser util :p
Existiam ainda mais algumas.. que já não me recordo visto já terem passado muitas luas desde então.
É, normalmente, a me dizerem coisas destas que não só me deixam pensativa como fazem c q eu fique uns minutos colada a olhar pra dentro a pensar se concordo ou não, para depois dar um sorriso e uma(s) gargalhada(s).
Não sei bem se na realidade as caracteristicas que me atribuiram se aplicam em mim.
Talvez, outrora, fossem aplicaveis. Mas neste percurso inacabado de crescimento e viver, nós mudamos, melhoramos umas coisas, pioramos outras, fazemos escolhas razoaveis, boas ou muito boas, e o inverso também. Afastamo-nos de uns e aproximamo-nos de outros, nem sempre por escolha, muitas vezes mais por sortes ou azares que outra coisa. Coisas da vida.
Vou ver se ainda dá para me aproximar das pessoas de quem me afastei, se as coisas estão iguais ou se mudaram. Se o nós passado ainda é igual ao nós presente. Quem sabe não terei uma surpresa agradavel no fim do dia? Quem sabe talvez o teclado não me atraia como um iman como hoje fez durante uns tempos :)
“ Com o tempo, aprendemos que as palavras de amor perdem o sentido quando usadas sem critério. Aprendemos que amigos não são para guardar no peito e sim para mostrar que são amigos.Com o tempo aprendemos que certas pessoas vão-se embora da nossa vida de qualquer maneira e que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas e saber lutar pelas coisas que acreditamos!Sejamos sempre nós mesmos, porque a autenticidade é uma virtude, embora nunca bem vista, e a hipocrisia um mal que destrói a alma.”
Do you wanna give up?
Podemos ser assim, como um cão e um gato. Podemos raramente nos entender.
Eu posso ser meia parva, ou meia avariada das ideias e dizer coisas que n penso ou nem sinto.
Apenas usadas para substituir uma armadura, um elmo ou uma carapaça ou outra coisa cuja
finalidade não seja mais que proteger. Não digo que seja o mais correcto a fazer.
Nunca em tempo algum, opto por essa estrada da superioridade ou dogma, ou mania ou que quer que seja
de pensar que sou detentora de alguma verdade absoluta e que apenas os meus gestos, palavras acçoes
atitudes e afins são os mais correctos, os melhores, os mais doces, ou mais justos.
Nunca em tempo algum, até porque raramente se aproximam de tal.
Simplesmente, tenho saudades. E uma qualquer teimosia não vale a pena metade.
Sinto falta daquele olhar que tu fazias que parecias indeciso entre me ignorares, me espancares ou simplesmente
rires-te e que quase sempre optavas pela ultima hipotese.
Podemos ser assim, como um cão e um gato.
Podemos ser tudo, porque é que neste momento estamos resumidos a nada?
Poderia culpar o destino, que como sempre fez das dele, a minha teimosia,
A minha burrice, ou ainda a minha estupidez. Enfim, mil e uma coisas.
Mas neste momento, a questão n é essa mas sim:
Do you wanna give up ou podemos ser assim, como um cão e um gato?
Para ti, que sabes perfeitamente quem és, apesar
de existir a possibilidade de nunca chegares a ler isto.
É certo que me apetece escrever, até aí já eu dei conta, mas parece quase inacreditável a parte de que não sei o que quero dizer.
Apago palavras atrás de palavras, e chego mesmo a tentar guardar o computador e fazer outra coisa qualquer, mas não consigo, não me apetece. E perante tal impossibilidade inexplicável que não tem mãos, não é sequer visivel, mas existe continuo sentada em frente ao portatil a escrever.
Sinto-me como que amarrada ao teclado, escrevo palavras com nexo, e frases sem nenhum sentido, apenas porque neste momento quem manda são os meus dedos. Apenas porque neste momento não há força de vontade que consiga afastar os meus dedos de uma tecla mais do que pelo tempo necessário para passar para outra tecla.
Não compreendo isto a 100%, mas sempre fui assim. Sempre que quero escrever, sinto-me impulsionada por uma vontade que vem de algures dentro de mim, mas apesar disso não a reconheço como minha, não está ali para eu usar quando quero, apenas quando ela quer. Sou escrava dela, satisfaço-lhe todos os desejos, fiel serva de não sei o que. Pergunto-me se isto será uma anomalia minha, um defeito de fabrico, talvez aquela vez que bati com a cabeça contra um degrau de cimento e consequentemente a rachei terá afectado o meu cerebro e me terá deixado assim, ou se sempre assim fui.
Será que sempre assim serei, será que esta dona de mim, que eu desconheço, e pra vos ser sincera nem sempre me reconheço quando escrevo, por vezes leio coisas por mim escritas, que me recordo de escrever, recordo até a linha de pensamentos, mas não me parece escrito por mim. Parece que foi outra pessoa qualquer. Terei eu dupla personalidade, ou simplesmente perdido o manual de instruções? Seremos todos assim? Ou.. Enfim, tal como vos disse anteriormente, sou como sou. E tenho orgulho no que me tornei, apesar de todos os parafusos soltos e/ou excentricidades :p Gosto de ser assim.
Tenho os meus quês. Mas mal de quem não os tem. Mal de quem os perdeu ou propositadamente os deixou ao longo do percurso do crescimento. São os meus quês/parafusos soltos/excentricidades que me definem. Sem eles eu era mais um.
E numa sociedade que toda a gente copia toda a gente, gosto de não ser mais um. Gosto de me destacar. Não vou ser arrogante e presunçosa e assumir que sou especial, apesar de que para algumas pessoas talvez seja mas não é essa a questão, sou diferente simplesmente. Sou eu.
Ao longo dos tempos sempre me deram definições curiosas, associaram-me a musicas e a mais diversas coisas, gostei de algumas e concordei com outras, ligeiramente ofendida c umas tb.
Gostei da caixinha de surpresas (claro que assumi q era pela positiva), mas a parte de s lembrarem logo d acrescentar que caixinha de surpresas não era mais a Caixa d Pandora não foi assim tão giro. ;p
Adorei quando me disseram q eu era uma incognita. Um simples ponto de interrogação. Pelas minhas atitudes (não se estavam a referir às más, mas acho que podemos aplicar também), que quase sempre são imprevisiveis (apesar d discordar desta ultima parte).
Gostei do mau feitio, apenas porque vinha de quem vinha e porque quem mo costumava dizer, nunca o disse uma unica vez que não me deixasse a sorrir. Não sei se era por de facto terem razão, se pela maneira que o diziam. Sei que nem todos, ao pronunciarem tais palavras dirigidas a mim, conseguem o mesmo efeito.
Adorei a do grilo falante. :)
Os olhares de cadelinha arrependida também foi outra saida fantastica, ainda tenho que descobrir como fazia esse olhar, é capaz d ser util :p
Existiam ainda mais algumas.. que já não me recordo visto já terem passado muitas luas desde então.
É, normalmente, a me dizerem coisas destas que não só me deixam pensativa como fazem c q eu fique uns minutos colada a olhar pra dentro a pensar se concordo ou não, para depois dar um sorriso e uma(s) gargalhada(s).
Não sei bem se na realidade as caracteristicas que me atribuiram se aplicam em mim.
Talvez, outrora, fossem aplicaveis. Mas neste percurso inacabado de crescimento e viver, nós mudamos, melhoramos umas coisas, pioramos outras, fazemos escolhas razoaveis, boas ou muito boas, e o inverso também. Afastamo-nos de uns e aproximamo-nos de outros, nem sempre por escolha, muitas vezes mais por sortes ou azares que outra coisa. Coisas da vida.
Vou ver se ainda dá para me aproximar das pessoas de quem me afastei, se as coisas estão iguais ou se mudaram. Se o nós passado ainda é igual ao nós presente. Quem sabe não terei uma surpresa agradavel no fim do dia? Quem sabe talvez o teclado não me atraia como um iman como hoje fez durante uns tempos :)
“ Com o tempo, aprendemos que as palavras de amor perdem o sentido quando usadas sem critério. Aprendemos que amigos não são para guardar no peito e sim para mostrar que são amigos.Com o tempo aprendemos que certas pessoas vão-se embora da nossa vida de qualquer maneira e que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas e saber lutar pelas coisas que acreditamos!Sejamos sempre nós mesmos, porque a autenticidade é uma virtude, embora nunca bem vista, e a hipocrisia um mal que destrói a alma.”
If you don't wanna wait
you left me inside out
it's too hard for me
there's no easy way out
You don't know and don't ask how
that i'm gonna make it work again
you don't know and don't ask why
that i'm gonna make it once again
If you give up now,
who's gonna lose?
which one of us,
is given up now of being free?
and if you give up now
who's gonna lose?
which one of us,
is given up now of being free?
Distance from between us
that we can't shake out
it's cristal clear
but it ain't gonna last
You don't know and don't ask why
that i'm trying to make it work
i'm trying to make it work
If you give up now, who's gonna lose?
which one of us, is given up now of being free?
and if you give up now, who's gonna lose?
which one of us, is given up now of being free?
Just look around and see
who you really need
who you really want
If you give up now,
who's gonna lose?
which one of us,
is given up now of being free?
and if you give up now, who's gonna lose?
which one of us, is given up now of being free?
If you give up now, who's gonna lose?
which one of us, is given up now of being free?
Just look around and see
if you give up you won't be free
you won't be free yeah yeah
Never look back (x8)
Hands on Approach - If you give up
Do you wanna give up?
Podemos ser assim, como um cão e um gato. Podemos raramente nos entender.
Eu posso ser meia parva, ou meia avariada das ideias e dizer coisas que n penso ou nem sinto.
Apenas usadas para substituir uma armadura, um elmo ou uma carapaça ou outra coisa cuja
finalidade não seja mais que proteger. Não digo que seja o mais correcto a fazer.
Nunca em tempo algum, opto por essa estrada da superioridade ou dogma, ou mania ou que quer que seja
de pensar que sou detentora de alguma verdade absoluta e que apenas os meus gestos, palavras acçoes
atitudes e afins são os mais correctos, os melhores, os mais doces, ou mais justos.
Nunca em tempo algum, até porque raramente se aproximam de tal.
Simplesmente, tenho saudades. E uma qualquer teimosia não vale a pena metade.
Sinto falta daquele olhar que tu fazias que parecias indeciso entre me ignorares, me espancares ou simplesmente
rires-te e que quase sempre optavas pela ultima hipotese.
Podemos ser assim, como um cão e um gato.
Podemos ser tudo, porque é que neste momento estamos resumidos a nada?
Poderia culpar o destino, que como sempre fez das dele, a minha teimosia,
A minha burrice, ou ainda a minha estupidez. Enfim, mil e uma coisas.
Mas neste momento, a questão n é essa mas sim:
Do you wanna give up ou podemos ser assim, como um cão e um gato?
Para ti, que sabes perfeitamente quem és, apesar
de existir a possibilidade de nunca chegares a ler isto.
3 comentários:
Todos somos especiais à nossa maneira. Há-de chegar um dia em que seremos especial para alguem, nem que nos não notemos isso seremo-lo.
Eu espero que no final do dia da minha vida olhe para tras e não tenha arrependimentos, é para isso que vivo agora.
No regrets ;)
bjinhos
"É certo que me apetece escrever, até aí já eu dei conta, mas parece quase inacreditável a parte de que não sei o que quero dizer."
o que eu sinto é precisamente o contrário, eu sei tudo o que quero dizer, o que me apetecia gritar, mas depois acho que não devo, e fico calada, sem escrever! mas ando cá sempre!
Gostei do post...tinha muita coisa que podia dizer, não digo porque se calhar não encontro maneira de te explicar ou de me exprimir..fica pela parte do gostei..
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