Entro. Procuro-te no meio das inúmeras pessoas presentes. Encontro-te. Os meus olhos sorriem. O coração bate a 100 pm. Dirigo-me a ti como se não tivesses qualquer importância.
Sorrio perante a estupidez dos meus actos.
Sento-me à tua frente e desejo estar ao teu lado.
Vem alguém perguntar se quero alguma coisa, respondo que não sem olhar.
Apenas tenho olhos para ti.
Perguntas-me o que quero fazer, e eu encolho os ombros.
Não te digno com uma resposta porque não existe resposta.
A única coisa que me importa é que tu estejas presente.
Chateias-te comigo porque és sempre tu a decidir tudo.
Os meus olhos param de sorrir, o meu coração não te compreende.
Como é que não vês que tu és o que eu quero.
Quero andar de mãos dadas contigo no meio da rua, ou seja onde for.
Quero ver-te de costas e levantar-me só para te ir informar como essas calças te ficam bem.
Quero falar contigo, nem que seja para ter monólogos.
Quero acordar e ver-te a dormir.
Quero tudo que te inclua a ti.
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Isto estava escondido nos rascunhos aqui do blog.
Limitei-me a mudar-lhe a data.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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1 comentário:
E ainda bem que o publicaste. Ou, se calhar, merecia estar escondido. Porque há coisas são património dos outros, e outras que são exclusivamente nossas.
É o mal de ter um blog. Traçar fronteiras do que deve ou não ser comunicado.
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